Burla
Umas das burlas mais comuns passa pela avaliação de sites de viagens ou de estabelecimentos de hoteleiros, com a falsa ideia de aumentar a visibilidade de hotéis.
Muito provavelmente já deve ter recebido no seu telemóvel mensagens de números desconhecidos a oferecer propostas de emprego online e até mesmo chamadas com recurso a gravações para aderir a um grupo de conversação, via Whatsapo ou Telegram.
A encenação e a narrativa dos criminosos pode ser diferente, mas o teor é o mesmo: anunciar trabalho online, a partir de casa e com ganhos financeiros aliciantes.
Depois desta abordagem nunca há qualquer contacto pessoal ou conversação telefónica, sendo que todos os diálogos são feitos por mensagem escrita.
Umas das tarefas mais comuns passa pela avaliação de sites de viagens ou de estabelecimentos de hoteleiros, com a falsa ideia de aumentar a visibilidade de hotéis.
Através de um grupo a que o NOW teve acesso, verificou-se que as vítimas são informadas de que, se cumprirem as tarefas solicitadas e enviarem uma imagem do ecrã do telefone como prova, podem receber recompensas. Em média, é divulgado que podem ganhar até dez euros e, logo a seguir, passar a um nível muito mais lucrativo.
A vítima tem de adiantar do seu próprio dinheiro, às vezes milhares de euros, com a promessa de que o valor será devolvido, com o acréscimo de uma comissão generosa. No entanto, a verdade é que o dinheiro nunca chega a ser devolvido e é nessa altura que as vítimas se apercebem que caíram numa burla.
Quando as vítimas confrontam os alegados empregadores, todos os contactos de Whatsapp ou Telegram desaparecem.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) alerta a população para este esquema que tem vindo a crescer em Portugal.
A maioria dos lesados são jovens ou desempregados à procura de emprego.
A PGR alerta que todas as mensagens e chamadas deste género devem ser ignoradas e bloqueadas.