Ministério Público pede 25 anos de prisão para casal acusado de triplo homicídio em Bragança
Os arguidos estão a cumprir penas de nove anos de prisão por assaltos à mão armada no Algarve e noutras zonas do país.
O Ministério Público pediu 25 anos de prisão para Nélida Guerreiro e Sidney Martins, o casal acusado de triplo homicídio em Bragança. As alegações finais da procuradora dão como provada a coautoria dos crimes.
Os arguidos estão a cumprir penas de nove anos de prisão por assaltos à mão armada no Algarve e noutras zonas do país.
As vítimas são uma família residente em Donai, em Bragança, nomeadamente a mãe, o pai e o filho. A primeira morte foi a da mãe.
Para roubar droga, dinheiro e outros valores existentes na casa da família visada, sabendo que o pai estava ausente, o arguido foi para a rua da habitação e, ao ser surpreendido, pela mulher, matou-a. O marido ficou ferido.
Passado dez dias, os bombeiros socorreram a um incêndio na casa da família e encontraram duas pessoas, o pai e o filho, inanimados. Os óbitos acabariam por ser declarados no local.
Nélida e Sidney estão acusados de dois crimes de homicídio qualificado, dois crimes de profanação de cadáver na forma tentada, um crime de incêndio e um crime de furto qualificado, ocorrido em Bragança, em julho de 2022.
Os advogados de defesa dos arguidos pediram a absolvição. Nélida e Sidney Guerreiro não quiseram prestar declarações durante todo o julgamento.