Ministro da Economia confiante em crescimento do PIB em 2% no acumulado do ano

Lusa | 30 de Outubro de 2025 às 20:20
O ministro da Economia acredita em crescimento do PIB de 2% este ano
O ministro da Economia acredita em crescimento do PIB de 2% este ano FOTO: ESTELA SILVA/lusa

A economia portuguesa cresceu 2,4% no terceiro trimestre, em termos homólogos, e 0,8% em cadeia, segundo a estimativa rápida divulgada esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

O ministro da Economia mostrou-se esta quinta-feira confiante de que o Produto Interno Bruto (PIB) vai crescer 2% no conjunto do ano, cumprindo assim a meta do executivo.

“É uma boa notícia que nos foi hoje dada de que tivemos uma variação homóloga do PIB, no terceiro trimestre de 2025, de 2,4%. É um número que supera as expectativas que existiam”, afirmou o ministro da Economia e da Coesão Territorial, Castro Almeida, que falava numa audição parlamentar conjunta com as comissões de Agricultura e Pescas e Orçamento, Finanças e Administração Pública.

Para o governante, este crescimento é um “bom indicador” para estimativa do Governo para 2025, que é de 2%.

Assim, referiu existir uma “altíssima probabilidade” de o objetivo do Governo ser atingido no final do ano.

Castro Almeida disse concluir que o tecido empresarial está a fazer o seu papel, fazendo crescer a economia.

“O Governo também está a fazer a sua parte. A ordem não é indiferente, o grande relevo é para as empresas”, apontou.

A economia portuguesa cresceu 2,4% no terceiro trimestre, em termos homólogos, e 0,8% em cadeia, segundo a estimativa rápida divulgada esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

"O Produto Interno Bruto (PIB), em volume, registou uma variação homóloga de 2,4% no 3.º trimestre de 2025, após ter aumentado 1,8% no trimestre precedente", indica o INE.

Já em cadeia, o PIB aumentou 0,8% em volume, após um crescimento de 0,7% no trimestre anterior.

Desta forma, estes números representam uma aceleração da atividade económica tanto em termos homólogos como trimestrais, acima do que os economistas consultados pela Lusa antecipavam, que era um abrandamento em cadeia, para entre 0,3% e 0,6%.