Ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre
Fernando Alexandre disse que, na chamada com o reitor, manifestou a preocupação pelo “arrastar de uma situação criada pela própria Universidade do Porto, que informou os candidatos da sua colocação no curso”.
O ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, acusou o reitor da Universidade do Porto de mentir ao acusá-lo de o pressionar a deixar entrar 30 alunos no curso de Medicina que não tinham condições de acesso. Fernando Alexandre garante que houve um erro na universidade na admissão dos 30 alunos.
“O mais alto representante de uma das mais importantes instituições do nosso país mentiu publicamente sobre uma conversa telefónica com um membro do Governo de Portugal, dizendo que o pressionei a cometer uma ilegalidade”, afirmou o ministro.
Fernando Alexandre disse que, na chamada com o reitor, manifestou a preocupação pelo “arrastar de uma situação criada pela própria Universidade do Porto, que informou os candidatos da sua colocação no curso”.
“Manifestei ao senhor reitor a disponibilidade para aprovar a criação de vagas supranumerárias caso houvesse suporte legal para essa solução. O professor António Sousa Pereira concordou”, declarou.
O ministro explicou que, perante a resposta do reitor, requereu, “através da secretaria de Estado do Ensino Superior, um parecer à Inspeção-Geral da Educação e Ciência, sobre a legalidade desta situação”.
Tanto o Chega como a IL pediram esta sexta-feira uma audição o ministro Fernando Alexandre, no Parlamento.