Parlamento
A moção de censura contou com as abstenções do PS e do Chega e com os votos favoráveis do PCP, Bloco de Esquerda, Livre e PAN. Os votos contra foram do PSD, CDS-PP e da Iniciativa Liberal.
O debate e a votação da moção de censura proposta pelo PCP ocorreu esta quarta-feira e uniu a esquerda e a direita nas críticas ao primeiro-ministro, Luís Montenegro. Ainda assim, a moção de censura terá sido chumbada e o Governo avança agora com uma moção de confiança.
Durante o debate, o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, acusou Luís Montenegro de preferir ir a eleições legislativas do que dar explicações ao país.
André Ventura acusou também o primeiro-ministro de ter "medo" e de se esconder ao invés de escolher o escrutínio político.
Já o Presidente da IL, Rui Rocha, considerou que para um primeiro-ministro estar em funções não pode receber avenças.
O secretário-geral do PCP, partido que levou a moção de censura à Assembleia da República, afirmou que não tem medo que o povo tome uma decisão.
Do lado do Bloco de Esquerda, a coordenadora do partido, Mariana Mortágua, diz que Luís Montenegro não tem legitimidade para continuar no executivo.
Para Rui Tavares, líder do Livre, o primeiro-ministro podia ter evitado esta crise política.
O deputado do CDS, Paulo Núncio, considerou que a Comissão Parlamentar de Inquérito proposta pelo PS é "legalmente duvidosa".
A moção de censura, chumbada no Parlamento, contou com as abstenções do PS e do Chega e com os votos favoráveis do PCP, Bloco de Esquerda, Livre e PAN. Os votos contra foram do PSD, CDS-PP e da Iniciativa Liberal.
O país prepara-se agora para o debate e votação da moção de confiança avançada pelo executivo de Luís Montenegro.