Mulher que perdeu filho no parto denuncia negligência

Correio da Manhã | 29 de Maio de 2025 às 11:06
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Nathália Roliz

A situação ocorreu em setembro de 2018, quando esteve 22 horas em trabalho de parto e acabou por perder o bebé.

Seis anos depois de perder o filho no parto no Hospital de Cascais, Nathália Roliz reforça, com a prova pericial que pediu no Instituto Nacional de Medicina Legal, a convicção de que houve negligência médica.

O relatório indica que se a cesariana tivesse sido realizada logo que a cardiotocografia deu sinal de sofrimento do bebé, teriam aumentado as probabilidades do filho de Nathália sobreviver. A mulher acredita que com este resultado será possível obter uma decisão favorável na ação administrativa, que colocou no Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra.

O seu caso, entende Nathália Roliz, poderá ajudar outras mulheres. A situação ocorreu em setembro de 2018, quando esteve 22 horas em trabalho de parto e acabou por perder o bebé.

Até hoje não sabe se o bebé nasceu vivo ou morto, já que a ficha clínica e o relatório da autopsia têm informações contraditórias.

O CM procurou uma posição junto do grupo Lusíadas Saúde, que há data detinha a gestão do Hospital de Cascais. No entanto, este afirma que não poder legalmente comentar informações clínicas dos pacientes.