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No NOW, o Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz defendeu que, num mundo "cheio de injustiças", há pessoas que "não se importam em insistir" nelas. As declarações de Pedro Santana Lopes acontecem após a Medialivre admitir avançar com uma ação judicial para que se cumpra a deliberação da entidade reguladora que defende o alargamento dos debates das presidenciais a todos os canais.
Pedro Santana Lopes esteve no programa Informação Privilegiada, do NOW, esta segunda-feira e trouxe como convidado o candidato presidencial João Cotrim de Figueiredo. Questionado pelo jornalista Pedro Mourinho se foi pedido ao eurodeputado a exclusividade em debates presidenciais, João Cotrim de Figueiredo respondeu positivamente, contudo, considera: "não é de facto uma posição que seja respeitadora da concorrência nem sequer da liberdade de qualquer canal poder montar os debates que quiser".
João Cotrim de Figueiredo acrescentou que defende a liberdade não só dos canais, mas também dos próprios candidatos.
"Sabemos que no próximo dia 21 há um evento muito grande na CNN que junta candidatos presidenciais com hipóteses de passarem à segunda volta e com base [em sondagens]. (...) Agora pergunto se face às sondagens de hoje, que me dão empate técnico com o quarto classificado, se vão fazer um convite tardio", criticou.
Pedro Santana Lopes segue a mesma linha de pensamento e defendeu que, num mundo "cheio de injustiças", há pessoas que "não se importam em insistir" nelas.
"Não faz sentido nenhum os debates não terem lugar também no NOW e na CMTV e louvo a decisão da ERC. (...) Eu não vejo nenhum canal onde desfilem mais representantes do poder político hoje em dia do que no NOW", defendeu.
Já sobre o debate presidencial entre os candidatos André Ventura e António José Seguro, João Cotrim de Figueiredo considera que o socialista soube manter a calma, enquanto o líder do Chega mostrou "os decibéis do costume".
Já o Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz afirmou que André Ventura foi "eficaz" para os eleitores que gostam de ouvi-lo "dizer mal daquilo que existe" e de "quase tudo".