"Não há palavras para tamanha dor”, Carlos Moedas deixa condolências às famílias das vítimas do Elevador da Glória

| 04 de Setembro de 2025 às 15:46
A carregar o vídeo ...

Presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas

A Câmara de Lisboa mandou fechar todos os funiculares. As autoridades estão a recolher informações para apurar responsabilidades.

O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, deixou esta quinta-feira as condolências às famílias das vítimas do descarrilamento do Elevador da Glória, que fez 16 mortos e cinco feridos graves. 

“Precisamos da ajuda de todos. A minha preocupação está com as vítimas, os feridos nos hospitais e as famílias que perderam os seus entes queridos. Não há palavra para tamanha dor”, disse o autarca. 

A Câmara de Lisboa mandou fechar todos os funiculares e as autoridades estão a recolher informações para apurar responsabilidades. Carlos Moedas disse que “tudo o que se possa dizer, neste momento, é mera especulação”. 

“Pedi ao presidente da Carris que não só abrisse uma investigação interna, mas também uma investigação externa, independente, que apure todas as responsabilidades no mais curto espaço de tempo”, anunciou ainda. 

Esta quarta-feira, 15 pessoas morreram e 18 pessoas ficaram feridas, cinco com gravidade, no descarrilamento do Elevador da Glória. O Governo decretou um dia de luto nacional pelas vítimas mortais e, a nível municipal, foram decretados três dias de luto. A causa do acidente terá sido a quebra de um cabo de segurança. 

No dia do acidente, foi feita uma inspeção preventiva, que acontece todas as quartas-feiras, para verificar se existia algum problema. O relatória dá conta de que não havia problemas com o ascensor, mas deixava uma nota a dizer que "caso houvesse fios partidos no cabo de equilíbrio, o funicular deveria parar se imediato para ser limpo, verificado e lubrificado".