“O Ministério não quer dar por encerrado o processo e insiste te ruma investigação em aberto”, diz Fernando Medina
Fernando Medina lembrou que “saiu um primeiro-ministro em funções de um Governo com maioria absoluta” e que “o juiz de instrução e o Tribunal da Relação consideram que nada foi encontrado”.
O antigo ministro das Finanças Fernando Medina esteve no programa Informação Privilegiada no NOW na noite desta quinta-feira e falou sobre as escutas a António Costa na ‘Operação Influencer’, divulgadas pela revista Sábado.
O ex-governante começou por defender que “o Procurador-Geral da República já devia ter feito muitas coisas” e que “nunca podia ter deixado que escutas que são relevantes para o processo de um primeiro-ministro" fossem divulgadas na comunicação social.
Fernando Medina lembrou que “saiu um primeiro-ministro em funções de um Governo com maioria absoluta” e que “o juiz de instrução e o Tribunal da Relação consideram que nada foi encontrado”.
“O Ministério Público escutou pessoas anos a fio e ainda nem sequer as ouviu no âmbito do processo. Passado este tempo todo, investiga-se o quê?”, questionou.
Para o antigo ministro, os procuradores do MP perderam a face porque acharem que tinham um “caso extraordinário” por colocar políticos em causa, “quando o Tribunal demonstrou irrelevância criminal, o Ministério Público não quer dar encerrado o processo”.