Guerra e Paz
O académico destacou ainda que um dos grandes objetivos de Francisco permaneceu por concretizar: “Acho que ele só não conseguiu um dos seus grandes sonhos, que foi outro tipo de abertura da República Popular da China”.
Luís Tomé, especialista em Relações Internacionais, foi o convidado desta segunda-feira do programa Guerra e Paz, transmitido no NOW, onde analisou o tema: "Que legado deixou o Papa Francisco na política internacional?"
Questionado sobre se, num mundo marcado por líderes autoritários que frequentemente desafiam e atropelam os poderes dos outros, o Papa Francisco terá demonstrado que é possível exercer influência global de forma respeitadora e positiva, o professor universitário foi claro na sua resposta.
“É dar-se ao respeito pelo exemplo e pela autoridade moral”, afirmou Luís Tomé, sublinhando o impacto do pontífice na cena internacional.
O académico destacou ainda que um dos grandes objetivos de Francisco permaneceu por concretizar: “Acho que ele só não conseguiu um dos seus grandes sonhos, que foi outro tipo de abertura da República Popular da China”.
Segundo o especialista, essa intenção era evidente desde o início do pontificado, em março de 2013, coincidindo com a chegada de Xi Jinping à presidência chinesa. “Mas a China, desse lado, não permitiu que ele avançasse”, disse.