Manuel Pizarro
Na opinião do ex-ministro da saúde, o que se passou "é até difícil de compreender", porque a forma como o Governo conduziu o processo parece "infantil".
Manuel Pizarro esteve presente no programa Informação Privilegiada na noite desta quarta-feira e falou sobre a crise política vivida atualmente em Portugal, que levou ao chumbo da moção de confiança ao Governo.
Na opinião do ex-ministro da saúde, o que se passou "é até difícil de compreender", porque a forma como o Governo conduziu o processo parece "infantil".
"O primeiro-ministro arrastou primeiro o Governo e depois o país para um problema que é do seu foro pessoal e tinha de deixar claro, porque há um conjunto de medidas a que quem está na vida política tem de responder", mencionou.
As regras de exclusividade ditam que um membro de um Governo não pode exercer nenhuma outra atividade profissional remunerada ou não remunerada. Ainda assim, Manuel Pizarro diz que há muitas razões que fazem acreditar "que a empresa de Montenegro é uma violação desta regra".
Além disso, defende que o facto de o primeiro-ministro não expor detalhadamente esta questão e, pelo contrário, "ter tentado várias oportunidades para distrair as atenções do essencial", não abona a seu favor.