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"O que se está a querer fazer é aproveitamento político", diz Paulo Rangel sobre polémica em torno da atuação do Governo durante incêndios

Joana Ramalho | 22 de Agosto de 2025 às 22:26
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Paulo Rangel

O governante acrescentou, no NOW, que a gestão de meios aéreos não é feita através de um comando político.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, afirmou, na noite desta sexta-feira, em entrevista exclusiva ao NOW, que a gestão do combate aos fogos em Portugal exige que os políticos estejam "por detrás das decisões, mas que não interfiram" com as operações.

"Naquela primeira fase, do Minho, assim que começou a haver rescaldo, o ministro da Agricultura e o ministro da Economia estiveram nos vários sítios, logo a resolver questões. Portanto, o combate aos incêndios, e isto foi uma coisa que foi aprendida, infelizmente com grave custo em 2017, é uma matéria estritamente técnica", sublinhou.

O governante acrescentou, assim, que a gestão de meios aéreos não é feita através de um comando político.

"Às vezes confunde-se e é uma pena que as pessoas não compreendam, e penso que isso não tem a ver com a opinião pública porque acho que ela compreende, que a gestão do combate aos fogos exige que sigam critérios técnicos e, portanto, que os políticos estejam por detrás dessas decisões, mas que não interfiram com o combate. (...) Portanto, aqui, o que se quer fazer é aproveitamento político", acusou.