Droga
Bruno pereira, o líder do sindicato que representa a classe, defende o fim da exclusividade da PJ na investigação de processos de tráfico internacional de estupefacientes.
A lei da organização de investigação criminal está em vigor desde 1995, quando este tipo de investigação estava a dar os primeiros passos na Guarda Nacional Republicana e na Polícia de Segurança Pública.
Nos últimos 30 anos, a investigação de processos de tráfico internacional de droga tem estado sob a alçada da Polícia Judiciária.
Os oficiais da PSP querem agora uma mudança urgente na lei da droga.
Bruno Pereira, o líder do sindicato que representa a classe, defende o fim da exclusividade da polícia judiciária na investigação de processos de tráfico internacional de estupefacientes.
Este responsável entende todas as forças de segurança devem estar empenhadas no combate ao tráfico de droga, numa altura que Portugal é um alvo apetecível para o tráfico de cocaína e haxixe proveniente da América do Sul e de África.
O presidente do sindicato nacional de oficiais da PSP ainda defende que a atribuição da investigação de processos de tráfico internacional de droga deve ser decidida por um organismo externo às polícias.
A atribuição do papel de coordenação destes inquéritos pode ser entregue ao sistema de segurança interna ou ao Ministério Público.
Tendo como base dados estatísticos, Bruno Pereira também não deixou de salientar a supremacia da PSP no combate ao tráfico de droga.
Só no mês passado, esta força de segurança apreendeu 5800 quilos de haxixe, a maior de sempre da PSP.