OMS continua a procurar entender as origens da pandemia de Covid-19 na China

Sandro Bettencourt | 31 de Dezembro de 2024 às 18:40
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Covid-19

Cinco anos depois do primeiro caso, o Governo chinês garantiu esta terça-feira que já partilhou informações sobre a doença sem quaisquer restrições.


A Covid-19, que surgiu na cidade de Wuhan, no centro da China, há cinco anos já matou milhões de pessoas, prejudicou a economia de muitos países e paralisou sistemas de saúde inteiros.

Na segunda-feira, a OMS emitiu uma declaração a indicar que é um imperativo moral e científico que a China partilhe mais informações.

A agência de saúde da ONU recordou que, em 31 de dezembro de 2019, o seu gabinete na China teve conhecimento de uma declaração das autoridades sanitárias de Wuhan sobre casos de "pneumonia viral" na cidade.

Durante a pandemia, a OMS criticou repetidamente as autoridades chinesas pela sua falta de transparência e cooperação. Esta terça-feira, o Governo chinês, através de Mao Ning, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, garante que já partilhou informações sobre a Covid-19 sem restrições.

Uma equipa de peritos liderada pela OMS e acompanhada por colegas chineses realizou uma investigação sobre as origens da pandemia no início de 2021.

Até hoje, a OMS recebeu mais de 777 milhões de notificações da infeção. Ao todo, foram mais de 7 milhões de vidas perdidas. Na última semana registaram-se mais 525 óbitos.