Operação conjunta das autoridades portuguesas e espanholas trava rede internacional de exploração sexual de mulheres

Dois alegados cabecilhas operavam a partir do Algarve.

A operação das autoridades espanholas e portuguesas permitiu libertar oito mulheres vítimas de exploração sexual. A investigação, que tinha começado em 2024, culminou com buscas nos dois países a 7 de outubro.  

As vítimas, em situação de vulnerabilidade, eram aliciadas na América do Sul. Nalguns casos, foram utilizadas estruturas paramilitares para garantir as deslocações.   

A operação, intitulada ‘Aurélia-Belona’, levou à detenção de três pessoas, duas delas no Algarve. Trata-se de um casal, um espanhol de 44 anos e uma colombiana de 29. Estavam em Boliqueime  e seriam os responsáveis por liderar a rede.   

A terceira detenção aconteceu em Lérida, Espanha. Seria quem controlava as vítimas em território espanhol.   

Além de vários documentos, foram apreendidos 3800 euros em numerário, dispositivos eletrónicos, munições, bem como produtos estupefacientes.   

As oito vítimas que foram resgatadas estão a receber apoio especializado. Os três detidos foram colocados em prisão preventiva.   

Em Portugal, os alegados cabecilhas enfrentam ainda acusações de tráfico de droga e posse ilegal de armas.