
O despacho do Ministério Público conta com mais de 1000 páginas.
O Ministério Público acusou 60 pessoas, entre elas autarcas das mais importantes juntas de Lisboa, funcionários e empresários, no âmbito do processo Tutti Frutti, avançou a CNN Portugal esta terça-feira.
Crimes de corrupção, prevaricação, abuso de poder, tráfico de influência e participação económica em negócio, são, segundo a acusação, aqueles que estão em causa.
Fernando Medina, ex-ministro das Finanças, viu todas as acusações em que estava envolvido serem arquivadas. Era suspeito de fazer parte de um acordo secreto entre responsáveis do PS e PSD que queriam facilitar vitórias estratégicas em juntas de freguesia da capital durante o período em que foi presidente da Câmara de Lisboa.
O despacho do Ministério Público conta com mais de 1000 páginas.
A operação batizada de “Tutti Frutti” investiga desde 2018 alegados favorecimentos a militantes do PS e do PSD, através de avenças e contratos públicos, estando em causa suspeitas de corrupção passiva, tráfico de influência, participação económica em negócio e financiamento proibido.