Guerra e Paz
"É preciso dar-lhes as ferramentas para continuarem a fazer o seu trabalho, que neste caso é parar a Rússia", defendeu o especialista em Relações Internacionais.
O especialista em Relações Internacionais Luís Tomé foi o convidado do programa Guerra e Paz desta segunda-feira, que conta com o especialista NOW Germano Almeida. "Que garantias de segurança para a Ucrânia?", foi a questão de partida desta edição.
Questionado sobre até quando os ucranianos conseguirão resistir, Luís Tomé deu vários exemplos de outras situações semelhantes: "os afegãos, quando foram invadidos pelos soviéticos, aguentaram uma década. Os talibã aguentaram 20 anos de presença da NATO recentemente. Temos muitos casos em que aquela que é aparentemente a parte mais fraca, pela resiliência de nunca desistir e graças aos apoios externos, acaba por conseguir os seus objetivos", defendeu.
Ainda assim, afirmou que, obviamente, quanto mais tempo passa e mais sangue é derramado, é normal quer os ucranianos vão perdendo forças e precisem cada vez mais de ajuda externa.
"É preciso dar-lhes as ferramentas para continuarem a fazer o seu trabalho, que neste caso é parar a Rússia", argumentou.