Médio Oriente
O primeiro-ministro israelita enfrenta cada vez mais pressão para trazer de volta os reféns ainda nas mãos do Hamas para pôr fim às hostilidades no enclave palestiniano, onde morreram 62 mil pessoas desde o início da guerra.
Ao rair do dia, as forças de defesa de Israel dispararam um míssil contra o acampamento para famílias deslocadas perto do hospital em Deir Al Balah.
Apesar de não terem sido registadas vítimas, o ataque desta quinta-feira destruiu mais de uma centena de tendas que davam abrigo a pessoas que já tinham fugido dos conflitos de outras partes da Faixa de Gaza.
Um dos muitos deslocados relata que tiveram apenas cinco minutos para reunir tudo o que tinham, antes de Israel bombardear o acampamento.
Entretanto, o Hamas apelou a todos os países do mundo que se juntem a uma greve global na quinta-feira, a favor de Gaza e contra "o genocídio sionista e a fome."
Com o grupo palestiniano a aceitar uma proposta de cessar-fogo em Gaza muito semelhante a um esboço já apresentado pelo enviado especial dos Estados Unidos para o Médio Oriente, e com a qual Israel tinha concordado no passado, todas as atenções estão agora centradas em Benjamin Netanyahu.
O primeiro-ministro israelita enfrenta cada vez mais pressão para trazer de volta os reféns ainda nas mãos do Hamas para pôr fim às hostilidades no enclave palestiniano, onde morreram 62 mil pessoas desde o início da guerra.
Em Israel, mais de 60.000 mil reservistas já receberam ordens para se apresentarem nas próximas duas semanas para retirar toda a população da cidade de Gaza.
Com a tensão a crescer, o secretário-geral da ONU voltou a pedir um cessar-fogo imediato em Gaza, depois de Israel ter colocado em marcha a operação para controlar a cidade palestiniana.
António Guterres pediu ainda a libertação dos 50 reféns mantidos em cativeiro. A maioria poderá já ter morrido.