
A típica imagem do doente como um homem idoso está desatualizada. A prevalência da doença é equiparada nos dois géneros, mas o sexo feminino enfrenta maiores desafios. Um relatório internacional chama a atenção para a necessidade de haver diferença no tratamento com base no género.
Se hoje a tendência é para o esbatimento da diferença entre sexos, a verdade é que na Saúde e nas doenças esse pode não ser o melhor caminho. Foi justamente no sentido oposto que se desenvolveu o estudo "Using a sex and gender-informed lens to enhance care in Parkinson’s disease", que contou com a participação de investigadores da Egas Moniz School of Health & Science, e foi publicada na revista científica Nature Medicine. O estudo concluiu que as diferenças de género têm um impacto significativo na progressão da doença de Parkinson - assim como na resposta aos tratamentos e na qualidade de vida dos doentes.