Parlamento aprovou esta sexta-feira a lei que proíbe o uso de vestes que tapem o rosto

Carlos Carvalhosa | 18 de Outubro de 2025 às 11:10
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Parlamento

Caso o diploma seja aprovado na votação final global, as vestes islâmicas, como a burca e o niqab deixam de ser autorizadas em espaços públicos.

A medida foi discutida e aprovada esta sexta-feira no parlamento e vai agora descer à especialidade.

Após ser discutida ponto a ponto, caso seja aprovada, Portugal passa a seguir a tendência europeia que começou na França.

O argumento usado pelo Chega, partido do qual surgiu esta iniciativa, é de acabar com a submissão feminina.

A burca é, de todos os trajes, a peça de maior cobertura onde toda a face fica praticamente tapada.

O niqab, é muito semelhante, mas deixa uma ligeira abertura no rosto. Ambos podem vir a ficar proibidos em espaços públicos.

A Medialivre foi até à mesquita central de Lisboa para perceber como esta medida foi recebida pela comunidade islâmica.

Em entrevista, como vimos, recusam que haja esta submissão da mulher, mas o Imã desta mesquita reconhece que quem vem para Portugal tem de respeitar a cultura.

Portugal não é pioneiro nesta medida e pode vir a juntar-se aos mais de 20 países que proibiram o uso em espaços públicos de burcas e outros véus que cubram o rosto das mulheres, como a França, Áustria, Alemanha, Dinamarca, Espanha e muitos outros.