PCP defende que problema do SNS “vai muito para lá da ministra da Saúde”; Chega diz que demissão da governante “não é uma opção, mas sim um dever”

Inês Simões Gonçalves | 03 de Novembro de 2025 às 19:28
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Frente a Frente

João Ferreira (PCP) e Rui Paulo Sousa (Chega) estiveram Frente a Frente no NOW

João Ferreira (PCP) e Rui Paulo Sousa (Chega) estiveram Frente a Frente no NOW na noite desta segunda-feira e falaram sobre a demissão do presidente conselho de administração do Amadora-Sintra, depois da morte de uma grávida, dia 31 de outubro, e do bebé, no dia seguinte. 

Rui Paulo Sousa começou por defender que o presidente conselho de administração do hospital assumiu as culpas e que, “como tem sido hábito na Saúde em Portugal, a ministra nunca assume culpas nenhumas”. 

“Entretanto, há sempre alguém que vai assumindo e se vai demitindo, caso após caso”, acrescentou. 

Para Rui Paulo Sousa, “quando uma ministra perde o controlo do Sistema Nacional de Saúde e a confiança dos cidadãos”, a demissão “já não é uma opção, mas sim um dever”. 

Por sua vez, João Ferreira defendeu que “o problema, neste momento, do Serviço Nacional de Saúde vai muito para lá da ministra”. 

“Não apagando o que são responsabilidades evidentes desta ministra, estamos perante uma operação deliberada, planeada e que vem sendo executada a um nível que não é apenas o da esfera da ministra”, explicou. 

Segundo João Ferreira, “o Serviço Nacional de Saúde que funcione em linha com aquilo que estipula a Constituição, fecha o campo para o negócio da doença.