João Ferreira e Mariana Leitão defendem que operação policial no Martim Moniz serviu como "propaganda política" do Governo

| 23 de Dezembro de 2024 às 21:53
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Frente a Frente no NOW

Mariana Leitão defende que a atuação policial deve começar com policiamento de proximidade.

Nesta segunda-feira, João Ferreira (PCP) e Mariana Leitão (IL) estiveram frente a frente no NOW, onde debateram sobre a operação policial levada a cabo no Martim Moniz, em Lisboa, na passada sexta-feira, que tem sido criticada por parte da oposição.

João Ferreira começou por dizer que a intervenção do primeiro-ministro ao acontecimento foi, "evidentemente", uma "instrumentalização da polícia para fins políticos".

Continuou por dizer que a intervenção da PSP no Martim Moniz, que obrigou dezenas de pessoas encostarem-se a uma parede, não observou preceitos constitucionais que dizem respeito aos direitos, liberdades e garantias do cidadão.

Mariana Leitão concordou com João Ferreira, dizendo que há por parte do Governo uma "tentativa de propaganda política com base nestas operações policiais, mas sem depois dizer onde é que elas são sustentadas".

A deputada da IL defendeu ainda o policiamento de proximidade e que "isso sim deve ser a atuação policial".

"Operações deste género criam todo um aparato, em que depois vem o primeiro-ministro fazer quase de diretor da PSP, para vir tirar alguns ganhos políticos disto", disse.