Informação Privilegiada
O autarca disse que prefere “a política sem teatros”, mas que “às vezes, há um teatro”, porque os partidos querem ganhar margem negocial na especialidade.
O presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, esteve no programa Informação Privilegiada no NOW na noite desta segunda-feira e falou sobre o debate do Orçamento de Estado para 2026, na Assembleia da República.
O autarca começou por dizer que prefere “a política sem teatros”, mas que “às vezes, há um teatro”, porque os partidos querem ganhar margem negocial na especialidade.
“O PS propõe o aumento permanente de pensões [com custo] de 400 milhões. O Governo diz que nem pensar”, acrescentou.
Pedro Santana Lopes explicou ainda que o Governo prefere os aumentos extraordinários, mas que é preciso ver como é que a economia evolui.
“Este ano não há eleições a não ser as presidenciais, portanto, o Governo estará mais virado para apertar a torneira”, defendeu.
Assim, o autarca da Figueira da Foz considerou que o executivo de Montenegro e os partidos vão precisar de chegar a um entendimento, apesar de o primeiro-ministro já ter avisado várias vezes que não há grande margem para negociar.