Pedro Santana Lopes diz que “Governo estará mais virado para apertar a torneira” no Orçamento de Estado para 2026

Inês Simões Gonçalves | 27 de Outubro de 2025 às 23:13
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Informação Privilegiada

O autarca disse que prefere “a política sem teatros”, mas que “às vezes, há um teatro”, porque os partidos querem ganhar margem negocial na especialidade.

O presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, esteve no programa Informação Privilegiada no NOW na noite desta segunda-feira e falou sobre o debate do Orçamento de Estado para 2026, na Assembleia da República. 

O autarca começou por dizer que prefere “a política sem teatros”, mas que “às vezes, há um teatro”, porque os partidos querem ganhar margem negocial na especialidade. 

“O PS propõe o aumento permanente de pensões [com custo] de 400 milhões. O Governo diz que nem pensar”, acrescentou. 

Pedro Santana Lopes explicou ainda que o Governo prefere os aumentos extraordinários, mas que é preciso ver como é que a economia evolui.  

“Este ano não há eleições a não ser as presidenciais, portanto, o Governo estará mais virado para apertar a torneira”, defendeu. 

Assim, o autarca da Figueira da Foz considerou que o executivo de Montenegro e os partidos vão precisar de chegar a um entendimento, apesar de o primeiro-ministro já ter avisado várias vezes que não há grande margem para negociar.