Faixa de Gaza
Cerca de seis pessoas foram mortas pelo exército israelita, enquanto esperavam por ajuda humanitária.
Durante a madrugada deste domingo, um bombardeamento israelita na região sul de Gaza matou pelo menos 14 pessoas.
Estavam num acampamento em Khan Yunis, uma cidade que tem sido refúgio para milhares de palestinianos.
Entre as 14 pessoas, pelo menos duas crianças foram mortas.
Mas os bombardeamentos não são os únicos que matam em Gaza. A fome continua a matar silenciosamente. No sábado, pelo menos oito pessoas morreram devido à falta de alimentos, duas delas bebés.
O número de mortos na Palestina continua assim a subir. Segundo o Ministério da Saúde, 281 palestinianos morreram de fome e de malnutrição na Faixa de Gaza, desde outubro de 2023.
A Organização das Nações Unidas declarou oficialmente situação de fome na Faixa de Gaza.
Esta é a primeira vez que uma situação generalizada de fome é declarada no Médio Oriente.
O mais recente relatório pinta um cenário de catástrofe, em que mais de 500 mil pessoas não têm o que comer.
O Secretário-Geral das Nações Unidas apelou mais uma vez para um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza.
António Guterres afirma que a situação atual no enclave palestiniano não pode continuar impune.
Para Israel, a fome não é uma realidade na Faixa de Gaza, mas sim um instrumento de propaganda do Hamas.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita aponta o dedo às Nações Unidas por difundir alegadas acusações desleais contra o país.