Pelo menos cinco pessoas mortos 17 feridos em ataques russos na Ucrânia
O Reino Unido, a França e a Alemanha vão avançar com o uso de ativos russos para ajudar a Ucrânia.
Foram registados 21 ataques em seis regiões na Ucrânia. As defesas aéreas ucranianas intercetaram pelo menos 54 dos 78 drones lançados pela Rússia durante a noite deste sábado. Nas últimas 24 horas, já morreram pelo menos cinco pessoas e 17 ficaram feridas.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou o homólogo russo de estar a aproveitar-se do facto do cenário internacional estar focado no acordo de paz no médio oriente, para intensificar a ofensiva na Ucrânia.
As forças de Moscovo voltaram a atacar uma infraestrutura energética, num ataque que visa pressionar Zelensky e criar pânico na população ucraniana, nos meses que antecedem ao inverno.
A Rússia também atacou a região de Odessa. Os danos recaíram sobre uma infraestrutura de energia, dois prédios residenciais e um hotel. Cerca de 50 cidades na região ucraniana ficaram sem energia devido ao ataque. Horas depois, o fluxo de eletricidade já foi reposto.
Entre os ataques registaram-se pelo menos quatro lançamentos de mísseis contra a cidade de Zaporizhzhia e mais de dez ataques aéreos contra outras cinco regiões ucranianas, além de numerosos ataques com drones.
Foram registados pelo menos 68 casos de danos em edifícios de vários andares, habitações particulares, automóveis e infraestruturas sociais.
Com a ofensiva a intensificar-se os aliados da Ucrânia tomam medidas.
Os líderes do Reino Unido, da França e da Alemanha concordaram numa chamada telefónica agir em conjunto para usar os ativos russos para ajudar a financiar as Forças Armadas Ucranianas.
Dos Estados Unidos, Melania Trump disse que o Presidente russo já respondeu à carta de preocupação com as crianças vítimas da guerra entre Rússia e Ucrânia. A primeira-dama informa que pelo menos oito das crianças ucranianas presas na Rússia já se reuniram com as famílias.
O Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou que a preocupação dos países bálticos é se a opinião pública portuguesa continua ao lado da Ucrânia. Em declarações à margem, Marcelo Rebelo de Sousa, garante que a resposta é positiva.
Para Zelensky, o apoio dos aliados é crucial para pôr um travão a Putin e dar fim à guerra.