NOW

Pepê Rapazote diz que "Hollywood está a viver uma crise que se prende com o início do mandato de Trump"

| 27 de Fevereiro de 2025 às 00:31
A carregar o vídeo ...

Guerra e Paz

O ator disse ainda que há uma diminuição de cerca de 40% no volume de trabalho em Hollywood, algo que considera ser um reflexo da atual conjuntura política e económica.

Esta quarta-feira, o ator Pepê Rapazote esteve no programa "Guerra e Paz", onde abordou a situação atual dos Estados Unidos, nomeadamente o impacto da possível reeleição de Donald Trump na indústria do entretenimento. O tema principal da sua intervenção foi "Que Estados Unidos com o regresso de Trump?", no qual analisou a queda do Partido Democrata e os efeitos da crise em Hollywood.

Rapazote iniciou a sua intervenção destacando que a atual situação de crise em Hollywood está intimamente ligada à queda dos democratas, algo que, segundo o ator, poderá estar a afetar a produção e o emprego na indústria cinematográfica. O ator revelou que há uma diminuição de cerca de 40% no volume de trabalho em Hollywood, algo que considera ser um reflexo da atual conjuntura política e económica.

"A crise é enorme, e eu acredito que está diretamente relacionada com o final do mandato de Biden e o regresso de Trump. Há ainda uma questão tecnológica envolvida, bem como uma diminuição do investimento, principalmente por parte das plataformas de streaming, que são neste momento, as que mais influenciam a indústria", afirmou Pepê Rapazote.

O ator foi também questionado sobre o ambiente político em Hollywood, onde observou um forte apoio à candidatura de Kamala Harris e ao Partido Democrata. "Todos esperavam que o discurso da vitória fosse empolgante, mas, após a derrota, parece que ainda há um luto em Hollywood", disse. Pepê sublinhou que, para muitos artistas, existe uma pressão considerável para apoiar os democratas, uma pressão que, segundo o ator, é sentida nas mais diversas esferas da indústria.


Rapazote também abordou as teorias da conspiração que circulam em Hollywood, sugerindo que muitos artistas são quase "indiciados" ou "aliciados" a apoiar os democratas. "Não é obrigatório que o façam, mas, se quiserem continuar a ter tantos concertos ou fazer tantos filmes como o ano passado, terão de se alinhar (...)".

O ator concluiu a sua intervenção destacando a grande pressão que os artistas enfrentam nos Estados Unidos para se posicionarem politicamente a favor do Partido Democrata, o que, na sua opinião, tem moldado de forma significativa o ambiente de Hollywood nos últimos anos.