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Plano de Trump para Gaza irá deixar Hamas "decapitado" do poder, afirmam Aline Hall de Beuvink, Germano Almeida e Alfredo Leite

Joana Ramalho | 06 de Outubro de 2025 às 22:45
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Informação Privilegiada

No NOW, o jornalista Alfredo Leite, — em direto no NOW a partir de Israel —, o especialista Germano Almeida e a professora universitária Aline Hall de Beuvink comentaram as negociações que estão a decorrer no Egito para alcançar a paz no Médio Oriente.

O jornalista Alfredo Leite, o especialista Germano Almeida e a professora universitária Aline Hall de Beuvink estiveram esta segunda-feira no programa Informação Privilegiada, do NOW.

A acompanhar diretamente de Telavive, em direto no NOW, as conversações que decorrem no Egito entre Hamas e Israel para alcançar um cessar-fogo, através do plano apresentado pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o jornalista Alfredo Leite destacou que as negociações estão a decorrer "à velocidade que interessa a cada uma das partes".

"Há quem tenha muita urgência na resolução deste conflito, Donald Trump é um deles, o Hamas seguramente não tem muita pressa em que esta guerra termine, porque sabe que está decapitado na sua estrutura militar e política", vincou.

Em concordância, Aline Hall de Beuvink afirmou que o plano de Donald Trump apresenta obstáculos para o Hamas.

"Hamas não estará tão interessado em ver-se decapitado do poder e em entregar as armas. (…) No fundo, vai ser a eliminação do Hamas no poder", vincou.

A professora destacou ainda que, apesar de não haver grandes certezas, "temos que ter esperança", uma vez que, ao longo destes anos, "foram mais de uma dezena de tentativas e infelizmente nunca se chegou à paz duradoura".

Já Germano Almeida referiu que o plano de Donald Trump é o "primeiro sinal" de alguma esperança "em muito tempo". No entanto, "é preciso perceber que não é um acordo de paz".

"Isto é apenas um ponto de partida para uma nova fase de negociação, porque, até agora, estávamos numa fase de não haver negociações, sobretudo pela situação de 9 de setembro, quando se deu o bombardeamento israelita no Catar, que dinamitou literalmente a possibilidade de continuação de negociações", mencionou.