Prejuízos causados pela passagem da depressão Cláudia ainda estão a ser contabilizados
O fenómeno de vento extremo destruiu parte de uma unidade hoteleira e também do parque de campismo local, onde morreu uma pessoa.
Quase duas semanas depois da passagem de um tornado por Albufeira, ainda são visíveis os estragos deixados pelo fenómeno meteorológico.
O vento atingiu valores na ordem dos 220 quilómetros por hora, causando uma série de estragos.
Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o fenómeno teve início na faixa costeira e percorreu uma trajetória de cerca de quatro quilómetros.
Houve várias vítimas a registar, nomeadamente uma mulher britânica de 85 anos que perdeu a vida. Além da vítima mortal houve 28 feridos, entre os quais um ferido grave que permanece internado no Hospital de Faro.
O parque de campismo de Albufeira foi uma das zonas mais afetadas. Várias árvores de grande porte caíram, tendas voaram e casas ficaram destruídas, deixando um verdadeiro rasto de destruição.
Segundo a empresa que explora o parque, 25 casas móveis e cinco autocaravanas ficaram destruídas.
Foram ainda afetadas 12 famílias que viviam no parque e tiveram de ser realojadas.
No dia seguinte começaram os trabalhos de limpeza, que ainda prosseguem.
Inicialmente os trabalhos passaram pela retirada de destroços e remoção de alguns veículos que ficaram danificados. Agora, com recurso a uma retroescavadora, estão a ser retirados os escombros no local.
O fenómeno também provocou danos significativos num empreendimento turístico na mesma cidade.
A zona de refeições ficou destruída após a passagem do tornado. Enquanto o restaurante principal é recuperado, o serviço decorre num espaço alternativo.
Segundo a administração da unidade hoteleira, prevê-se que o espaço retome à sua normalidade total a partir de fevereiro do próximo ano.
Apesar do impacto devastador do tornado, Albufeira começa lentamente a recuperar, enquanto prosseguem os trabalhos de limpeza e reconstrução.