Presidente da República diz que "é preciso acelerar o passo" na prevenção dos incêndios
O chefe de Estado admitiu que houve uma melhoria na prevenção dos incêndios florestais, mas que o país ainda está “aquém” daquilo que é desejado.
O Presidente da República, disse esta quarta-feira que “é preciso acelerar o passo”, para evitar que situações como as de 2017, ou outras menos graves, se voltem a repetir. Marcelo Rebelo de Sousa esteve presenta na missa de homenagem às vítimas dos grandes incêndios de 2017, em Vouzela.
O chefe de Estado admitiu que houve uma melhoria na prevenção dos incêndios florestais, mas que o país ainda está “aquém” daquilo que é desejado.
“Houve coisas positivas, no poder local e no poder nacional, [e] houve coisas que não se conseguiu fazer, por razões burocráticas [ou] administrativas”, acrescentou.
Recorde-se que, há oito anos, os incêndios em outubro mataram 50 pessoas e destruíram o Centro e o Norte do país. Houve 440 fogos ativos durante esse mês, 33 dos quais de dimensão importante.
Esta ano, Portugal voltou a ser afetado por incêndios, tendo sido registado o maior fogo de sempre, em Arganil. O incêndio ardeu durante 11 dias e destruiu mais de 64 mil hectares.