Presidente do FC Arouca julgado por emissão de faturas falsas
O Estado terá sido prejudicado em mais de um milhão de euros.
Oito pessoas, entre elas o presidente do FC Arouca, e três empresas, começaram a ser julgados, no Tribunal da Feira, pela suspeita de terem recorrido a um esquema fraudulento de emissão de faturas falsas para lesar o Estado em cerca de um milhão de euros. Os crimes terão sido cometidos entre 2011 e 2016.
Entre os arguidos estão a empresa do presidente do Futebol Clube de Arouca, Carlos Pinho, e a esposa, que são suspeitos de terem emitido faturas falsas a uma empresa de construção civil de Arouca que terá usado as faturas para obter vantagens fiscais indevidas em sede de IVA.
Segundo a Acusação Pública, foram emitidas faturas falsas relativas a transações de combustíveis e de pedra que, depois de serem lançadas no sistema contabilístico e fiscal, lesou os cofres do Estado em 1.180.000 euros.
O Ministério Público requereu que seja declarado o valor em causa seja perdido a favor do Estado, correspondente à vantagem da atividade criminosa.