Procurador-Geral da República
De acordo com o PGR, estão em fase final de tratamento técnico ainda "15 terabytes" de provas, bem como tudo o que diz respeito a um "correio eletrónico [e-mail] que está dependente do recurso interposto pelos arguidos".
O Procurador-Geral da República (PGR), Amadeu Guerra, explicou, numa entrevista publicada esta sexta-feira pelo "Nascer do Sol", que ainda há informação a ser revista na Operação Influencer, que deu origem à queda do Governo socialista de António Costa.
"Existe muitíssima documentação que foi apreendida nas buscas e ainda não foi toda analisada. Ao contrário do que acontecia no passado, em que a prova era essencialmente em suporte de papel, hoje, nestes processos complexos, é quase toda informática", começou por explicar.
De acordo com o PGR, estão em fase final de tratamento técnico ainda "15 terabytes" de provas, bem como tudo o que diz respeito a um "correio eletrónico [e-mail] que está dependente do recurso interposto pelos arguidos".
"Enquanto este recurso não for decidido, não podemos levar a cabo a análise desse segmento da prova. De referir que ainda para além deste, existem mais três recursos pendentes e portanto estamos a trabalhar naquilo que neste momento é permitido", esclareceu.
Em causa está o acesso a prova digital e equipamento informático relacionado com o caso.
Questionado ainda sobre se António Costa continua sob suspeita, o PGR explicou que não fala de processos concretos.