Parlamento
O parlamento aprovou esta sexta-feira a proibição do uso de burca em espaços públicos com os votos a favor da direita.
A iniciativa partiu do Chega e foi aprovada esta sexta-feira. O objetivo é proibir roupas destinadas a ocultar o rosto em espaços públicos.
Ventura diz que quem vem para Portugal, vindo de onde vier, tem de respeitar os costumes.
Já o PS entende que esta medida é meramente discurso de ódio.
O diploma prevê que o uso deste tipo de roupas seja apenas autorizado excecionalmente por razões de saúde ou motivos profissionais, artísticos e de entretenimento.
O Bloco de Esquerda e o PCP falam em discriminação contra a comunidade muçulmana com críticas à direita, nomeadamente a André Ventura.
Já o Livre acusou o Chega de apresentar um projeto "mal feito" e por isso, com ironia à mistura, não quis valorizar o debate.
O texto desce agora à especialidade para ser afinado antes da votação final global.
Se for viabilizado em votação final global, o uso de burcas ou outra indumentária do género vai ser proibido. Quem não cumprir terá de pagar uma coima que pode ir desde 200 a dois mil euros.