PS diz que alterações nas leis laborais são um "retrocesso"; PSD afirma que a relação laboral precisa de flexibilidade

| 30 de Julho de 2025 às 23:05
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Frente a Frente

Mariana Vieira da Silva (PS) e André Coelho Lima (PSD) estiveram Frente a Frente no NOW.

Mariana Vieira da Silva (PS) e André Coelho Lima (PSD) estiveram Frente a Frente no NOW na noite desta sexta-feira e falaram sobre as alterações nas leis laborais.

Mariana Vieira da Silva começou por questionar a necessidade de alterar o Código do Trabalho, realçando que a precariedade está a níveis mínimos, que os salários e o emprego estão a aumentar e que o desemprego está a diminuir.

"Podia-se dizer 'o Governo do Partido Socialista aprovou a Agenda do Trabalho Digno e, dois anos depois, temos mais precariedade'. Mas não, temos menos. Temos uma redução histórica na precariedade", defende a socialista.

A deputada do PS afirmou que as alterações são "um retrocesso" e que, face aos dados disponíveis, não têm justificação.

Por sua vez, André Coelho Lima defendeu que as questões da legislação laboral não dizem respeito apenas à empregabilidade e realçou a importância da eficiência do funcionamento das empresas. 

"Disse que, se estamos em pleno emprego e em níveis de precariedade mínimos, 'para quê mexer?' Isso era se as questões da legislação laboral só dissessem respeito à empregabilidade, mas não dizem", explicou o social-democrata.

André Coelho Lima considera que a legislação laboral, e sobretudo a relação laboral, precisa de flexibilidade e de menor impacto fiscal. 

Concluiu que a flexibilidade laboral é fundamental para o mercado europeu e para o mercado global, pois Portugal precisa de ter "relações laborais ajustáveis ao que acontece nos restantes países".