PS diz que primeiro-ministro é “duplamente culpado pelo estado em que está a Saúde”; CDS afirma que não faz sentido ministra reunir com movimento de médicos tarefeiros

Inês Simões Gonçalves | 06 de Novembro de 2025 às 19:19
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Frente a Frente

André Pinotes Batista (PS) e Paulo Núncio (CDS) estiveram Frente a Frente no NOW.

André Pinotes Batista (PS) e Paulo Núncio (CDS) estiveram Frente a Frente no NOW na esta quinta-feira e falaram sobre o movimento de médicos tarefeiros que pediram uma reunião com a ministra da Saúde. 

André Pinotes Batista começou por afirmar que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, é “duplamente culpado pelo estado em que está a Saúde” em Portugal, “quer pelo estado material em que está por ter mantido uma ministra que não está em condições para continuar, quer pela perceção de caos que foi criada” durante os governos do PS. 

“Disse que era tudo fácil e que que em 100 dias resolvia aquilo que provavelmente pode demorar 100 meses ou 100 anos a resolver”, acrescentou. 

O deputado socialista defendeu ainda que os governos da AD se têm colocado numa posição “em que, para dar resposta á população, têm de ceder em toda a linha”. 

Por sua vez, Paulo Núncio defendeu a ministra Ana Paula Martins e clarificou que a governante foi informada erradamente sobre o caso da grávida que morreu no Amadora-Sintra. 

“O conselho de administração assumiu a responsabilidade. [O presidente do conselho] pediu a demissão e a ministra aceitou”, explicou. 

Paulo Núncio lembrou ainda que “a ministra da Saúde reúne com a Ordem dos Médicos, com a Ordem dos Enfermeiros, com os sindicatos que representam os médicos”. 

“Na minha opinião, não faz sentido reunir com movimentos inorgânicos e espontâneos que não estão representados pela Ordem dos Médicos”, concluiu.