PS elogia postura transparente de Luís Marques Mendes e Chega diz que caso com candidato presidencial é um "mau sinal" para o PSD

| 19 de Dezembro de 2025 às 22:30
A carregar o vídeo ...

Frente a Frente

Bruno Gonçalves (PS) e Rita Matias (Chega) estiveram esta sexta-feira Frente a Frente no NOW.

Bruno Gonçalves (PS) e Rita Matias (Chega) estiveram esta sexta-feira Frente a Frente no NOW e falaram sobre a lista de 22 clientes da empresa de Luís Marques Mendes, na qual se encontram prestações de serviços em consultoria, comentário e participações em conferências.

"Começa a ser um mau sinal o PSD ter tantos candidatos e tantas pessoas que passam pela vida política, ausentam-se, abrem o seu tipo de atividade profissional, utilizam a posição privilegiada que têm ou que tiveram para serem desbloqueadores de alguns negócios e depois ficam muito incomodados quando são chamados e bem pela comunicação social", começou por criticar Rita Matias.

Já Bruno Gonçalves afirmou que não há nenhum inquérito ou investigação a Luís Marques Mendes e elogia a postura de "transparência" do candidato presidencial, que foi "bastante diferente daquela que teve o primeiro-ministro" no caso Spinumviva.

"Não há, para mim, correlação [entre o caso de Marques Mendes e Luís Montenegro], na melhor das hipóteses até diria que há uma aprendizagem em relação ao que aconteceu" com o primeiro-ministro, acrescenta o socialista.

Bruno Gonçalves acrescentou ainda que faria "muito mais sentido" que os deputados da Assembleia da República tivessem registo de todos os titulares de atividades económicas com que reúnem "como nós temos por exemplo no Parlamento Europeu".

Rita Matias respondeu dizendo que a questão "vai muito além daquilo que é corrupção ativa ou passiva". Segundo a deputada do Chega, o problema é "a perceção dos portugueses de que há pessoas que desempenham cargos públicos que deveriam de ser apenas [focados] no intuito de servir" Portugal, mas que não estão.