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PS "recuou em coisas fundamentais para que a lei da nacionalidade fosse aprovada"; PSD afirma que Chega tê-la passado "é um volte-face brutal"

| 29 de Outubro de 2025 às 22:53
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Frente a Frente

Mariana Vieira da Silva (PS) e André Coelho Lima (PSD) estiveram Frente a Frente no NOW.

Mariana Vieira da Silva (PS) e André Coelho Lima (PSD) estiveram Frente a Frente no NOW na noite desta quarta-feira e falaram sobre a aprovação da nova Lei da Nacionalidade no Parlamento, com votos a favor do PSD, Chega, IL e CDS e JPP.

André Coelho Lima começou por dizer que, ao aprovar Orçamento do Estado com o PS e a lei da nacionalidade com o Chega, o PSD se coloca entre os dois partidos. 

"Desse ponto de vista do posicionamento central do PSD no panorama político português foi uma semana feliz. E acho que do ponto de vista da paz social, é mesmo importante que o Chega esteja a aprovar a lei dos estrangeiros e da nacionalidade", referiu. 

"Eu quero ver agora qual é o argumento do Chega para se referir à bandalheira que há neste país. Do ponto de vista político isto é um volte-face brutal", acrescentou ainda André Coelho Lima.

Mariana Vieira da Silva, por sua vez, e no que diz respeito à lei da nacionalidade, defende que o PS procurou ir o mais possível ao encontro da proposta do Governo. 

"O partido recuou em algumas das coisas que até considera fundamentais para que a lei fosse aprovada, mas não com um partido que neste momento tem à porta da Assembleia um cartaz que diz 'isto não é o Bangladesh' e que clama por Salazar", afirmou.

"Pedimos coisas razoáveis, por isso, na minha perspetiva, o Governo escolheu fazer esta aprovação com este partido", declarou Mariana Vieira da Silva.