Dinamarca
A investigação já está em curso, no entanto as autoridades ainda não confirmaram que esta tenha sido uma invasão russa.
Ocorreu a segunda invasão do espaço aéreo dinamarquês, em apenas uma semana, na noite desta quarta-feira, na zona oeste do país.
Na segunda-feira, o aeroporto de Copenhaga esteve encerrado durante várias horas devido ao sobrevoo de três drones sobre a capital da Dinamarca.
Quatro aeroportos chegaram mesmo a encerrar. Na cidade de Aalborg, um importante ponto comercial e militar, o aeroporto suspendeu a atividade durante três horas.
Os drones foram observados a partir do solo através das luzes verdes que apresentavam. O Governo dinamarquês decidiu não abater os drones, no entanto diz estar em contacto direto com a Europa e com a NATO para entender as circunstâncias.
A primeira-ministra dinamarquesa classificou o incidente como o "ataque mais grave" até agora à infraestrutura do país.
A Comissão Europeia também já reagiu ao ataque. O órgão executivo da União Europeia associou os episódios a um padrão de contestação persistente nas fronteiras da NATO.
Já o ministro da Defesa alemão diz que é claro que a mais recente invasão do espaço aéreo da Dinamarca faz parte da estratégia russa.
Na sexta-feira passada, a Estónia denunciou a entrada de três caças russos no espaço aéreo do país por 12 minutos.
Antes disso, 19 drones russos entraram na Polónia e registou-se uma situação semelhante, mas de menor dimensão, na Roménia.
As invasões russas do espaço aéreo de países membros da NATO acontecem de forma contínua há cerca de três semanas.