Ratos e baratas estão a invadir as ruas de Lisboa
Só nos últimos sete anos a Câmara Municipal da capital já investiu mais de um milhão de euros em desinfestações e serviços de controlo de pragas.
Os roedores estão a invadir as ruas cidade de Lisboa. Durante esta semana, uma dezena de ratos foi avistada junto ao Ministério das Finanças, no Campo das Cebolas, perto do Terreiro do Paço. É uma situação cada vez mais recorrente, especialmente nas zonas históricas da cidade, muito visitadas por turistas. O Bairro Alto, por exemplo, também tem sido alvo de visitas destes animais.
Os lisboetas não se mostram indiferentes à passagem destes animais pelas ruas da capital, e temem que este se torne num problema de saúde pública.
Para além dos ratos, as baratas são também uma praga já há muito conhecida pela Câmara Municipal de Lisboa. Só desde 2019, a autarquia investiu mais de 1 milhão e 100 mil euros no controle e combate a estas pragas.
O último contrato com a empresa Luthisa foi inclusivamente celebrado este mês, depois de o contrato da empresa desde 2022 ter terminado. A renovação dos serviços de controlo contra ratos e baratas custou quase 20 mil euros, mais IVA. Já o último contrato, que tinha sido feito para o prazo de três anos, ultrapassou os 552 mil euros.
A empresa que a Câmara contratou em 2019 cobrou mais de 530 mil euros pelas desinfestações até 2022.
A autarquia adiantou ao Correio da Manhã que está a reforçar incidência dos controlos sazonais de pragas feitos pelo Município. Para além das intervenções nas zonas mais críticas da cidade, diz estar a apostar nas campanhas de sensibilização para todos os moradores e comerciantes depositarem corretamente o lixo.
A Câmara Municipal de Lisboa garante que tem reforçado a fiscalização sobre o incumprimento das regras de deposição de resíduos e higiene urbana.
Ainda que a autarquia tenha investido mais de um milhão de euros nos últimos sete anos, as pragas têm-se demonstrado difíceis de erradicar na capital.