Reitor da Universidade do Porto nega ter mentido e diz ser alvo de pressões de "pessoas influentes"

| 05 de Setembro de 2025 às 21:25
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Universidade do Porto

O ministro da Educação diz que este foi um erro da inteira responsabilidade da instituição e aponta o dedo ao reitor da Universidade do Porto.

O reitor da Universidade do Porto diz que foi pressionado a abrir vagas extraordinárias, na faculdade de Medicina. O ministro da Educação, Fernando Alexandre, garantiu esta sexta-feira que não foi isso que aconteceu, acusando o dirigente de mentir.

Durante a conversa telefónica, o ministro confessa ter mostrado disponibilidade para abrir vagas extraordinárias, se existisse base legal para tal.

Segundo Fernando Alexandre, após o consenso, foi requerido um parecer à Inspeção-Geral da Educação e da Ciência.

Em maio, os 30 candidatos receberam um e-mail da comissão de seleção do concurso, onde estaria explícito o ingresso no mestrado integrado de medicina.

O ministro da Educação diz que este foi um erro da inteira responsabilidade da instituição e aponta o dedo ao reitor da Universidade do Porto.

Fernando Alexandre garantiu ainda não ter tido qualquer envolvimento com o processo.

Num comunicado enviado pelo gabinete de comunicação da reitoria da universidade, António Sousa Pereira assegurou que não mentiu.

O reitor considerou insólita a acusação do ministro e o tom que Fernando Alexandre adotou durante as declarações à imprensa.

António Sousa Pereira diz ter sido alvo de pressões por parte de várias pessoas influentes e com acesso ao poder.

No entanto, o reitor assegura nunca ter referido o nome do ministro da Educação.