Universidade do Porto
O ministro da Educação diz que este foi um erro da inteira responsabilidade da instituição e aponta o dedo ao reitor da Universidade do Porto.
O reitor da Universidade do Porto diz que foi pressionado a abrir vagas extraordinárias, na faculdade de Medicina. O ministro da Educação, Fernando Alexandre, garantiu esta sexta-feira que não foi isso que aconteceu, acusando o dirigente de mentir.
Durante a conversa telefónica, o ministro confessa ter mostrado disponibilidade para abrir vagas extraordinárias, se existisse base legal para tal.
Segundo Fernando Alexandre, após o consenso, foi requerido um parecer à Inspeção-Geral da Educação e da Ciência.
Em maio, os 30 candidatos receberam um e-mail da comissão de seleção do concurso, onde estaria explícito o ingresso no mestrado integrado de medicina.
O ministro da Educação diz que este foi um erro da inteira responsabilidade da instituição e aponta o dedo ao reitor da Universidade do Porto.
Fernando Alexandre garantiu ainda não ter tido qualquer envolvimento com o processo.
Num comunicado enviado pelo gabinete de comunicação da reitoria da universidade, António Sousa Pereira assegurou que não mentiu.
O reitor considerou insólita a acusação do ministro e o tom que Fernando Alexandre adotou durante as declarações à imprensa.
António Sousa Pereira diz ter sido alvo de pressões por parte de várias pessoas influentes e com acesso ao poder.
No entanto, o reitor assegura nunca ter referido o nome do ministro da Educação.