Repórter Sábado
A Associação dos Deficientes das Forças Armadas diz que há centenas de casos idênticos, tudo porque o Ministério da Defesa não tem disponibilizado verbas para o efeito.
Lutaram por Portugal durante a Guerra do Ultramar, perderam pernas e braços e agora dizem-lhes que não há dinheiro para as próteses. Este é o caso, por exemplo, de João Manhula Cassimo, que há dois meses viajou de Moçambique para Lisboa com o objetivo de substituir as próteses da perna e do braço que perdeu há 50 anos. No entanto, o Hospital das Forças Armadas mandou-o regressar a Maputo sem o tratamento por falta de verba.
A Associação dos Deficientes das Forças Armadas diz que há centenas de casos idênticos, tudo porque o Ministério da Defesa não tem disponibilizado verbas para o efeito.
Há um ano, o Repórter Sábado revelou a história de um antigo militar que reencontrou, por acaso, em Lisboa, o companheiro que o salvou na Guiné. Agora, a vida deu-lhe a oportunidade de retribuir o gesto.