Rolls Royce de 1920 acaba destruído
Este automóvel, avaliado em mais de um milhão de euros, foi fabricado em Inglaterra, carroçado na Bélgica, e comprado em Lisboa por João de Lacerda em março de 1956.
Um Rolls Royce de 1920, que era propriedade do Museu do Caramulo, ficou destruído na manhã de terça-feira, quando o camião em que era transportado passou debaixo de um viaduto, em Vila Franca de Xira.
O carro de luxo estaria a ser transportado para o Porto, onde ia participar no evento "autoClássico".
O Rolls Royce ficou sem parte de cima e desconhece-se se terá recuperação possível. Um modelo semelhante a este foi vendido há poucos anos.
Ao que foi possível apurar, o carro tinha participado no fim de semana na Corrida dos Fundadores, evento que junta automóveis anteriores a 1939 e liga a Figueira da Foz a Lisboa.
As causas do acidente ainda não foram clarificadas, mas suspeita-se de um erro de cálculo do motorista do pesado que tenha estado no origem do embate, na Póvoa de Santa Iria.
No mesmo camião seguiam outros dois clássicos, avaliados em muitos milhares de euros, entre eles um Ford produzido entre 1927 e 1931.
De acordo com o Museu Caramulo, em Tondela, os primeiros Rolls Royce Silver Ghost estavam equipados com um motor com 48 cavalos de potência. Tinham como principais características um inovador sistema de lubrificação e de dupla ignição.
Este automóvel, avaliado em mais de um milhão de euros, foi fabricado em Inglaterra, carroçado na Bélgica, e comprado em Lisboa por João de Lacerda em março de 1956.