Ucrânia
Um trabalhador ferroviário foi morto em Lozova, outros ficaram feridos e vários comboios foram desviados devido a danos nas infra-estruturas ferroviárias, informa o Kiev Post.
Mais de dois anos após o início da invasão, a guerra mantém-se longe de uma solução diplomática. O ataque a Lozova, em Kharkiv, vitimou pelo menos duas pessoas e feriu mais de dez. Outras regiões foram também alvo de bombardeamentos. Na aldeia de Bilenke, drones pilotados à distância foram usados em ataques diretos contra civis.
Duas pessoas ficaram feridas e os serviços de emergência continuam no terreno.
O Presidente Volodymyr Zelensky denunciou os ataques e acusou a Rússia de estar a tentar intimidar as cidades e comunidades da linha da frente. Segundo o chefe de Estado ucraniano, Moscovo continua a atacar as infraestruturas não militares, com o objetivo de espalhar o medo entre a população civil.
Em resposta, as forças de defesa aérea russas afirmam ter intercetado e abatido 24 drones ucranianos que tentavam atingir as regiões da Rússia. Os drones, segundo o Ministério da Defesa em Moscovo, foram neutralizados nas primeiras horas da manhã por sistemas de defesa em prontidão.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou na rede social X ter tido uma chamada telefónica para debater o fim da guerra com Donald Trump. Após a chamada, a administração do presidente dos Estados Unidos revelou ao "Financial Times" estar a ponderar impor novas sanções contra a chamada frota sombra de petroleiros da Rússia, caso o presidente Vladimir Putin não aceite um cessar-fogo na Ucrânia até sexta-feira.