Movimento Armilar Lusitano
Grupo terá sido criado com o objetivo de derrubar o regime através de ações terroristas violentas contra instituições do estado. Um dos planos era invadir a Assembleia da República.
O grupo terá sido criado com o objetivo de derrubar o regime através de ações terroristas violentas contra instituições do estado.
A investigação terá começado há quatro anos e concluiu que o Movimento Armilar Lusitano já tinha capacidade para protagonizar um ataque em larga escala.
Ao longo do tempo a PJ acompanhou encomendas, entregas via postal e ainda efetuou escutas aos principais líderes.
Foi precisamente num dos telefonemas, alvo de escutas, que foi revelada a intenção do grupo invadir a Assembleia da República. Este era um dos planos do Movimento Armilar Lusitano.
Sabe-se também que Manuel Matias, funcionário do Chega e pai da deputada Rita Matias, integrava uma lista de apoiantes do movimento de extrema-direita num grupo privado de apoio nas redes sociais.
Contactado pelo CM, Manuel Matias nega qualquer envolvimento com o grupo.
No entanto, o CM apurou que Manuel Matias chegou mesmo a publicar conteúdos naquele fórum.
A operação "desarme 3D levou à detenção de seis pessoas. Um deles é Bruno Gonçalves, chefe da PSP. O ex-militar do exército chegou a ser suspeito do homicídio de um jovem, com 18 anos, no âmbito de uma perseguição policial em Campolide."
O processo foi arquivado por se considerar que o tiro do agente da PSP foi feito em legítima defesa.
A operação levou ainda à apreensão de várias armas, granadas e explosivos normalmente usados por terroristas.
O Movimento Armilar Lusitano surgiu com o objetivo de se tornar um partido político apoiado numa milícia armada.
Há ainda suspeitas de o grupo ter enterrado bidões de 50 litros na zona florestal de Monsanto, não se sabe para já com que objetivo.