Seis narcotraficantes libertados devido a excesso de prisão preventiva
O julgamento arrancou no início deste mês, mas a especial complexidade do processo acabou por alargar os prazos máximos de duração da prisão preventiva até ao início desta semana, tendo em conta o número de arguidos e o carácter altamente organizado do crime.
Foram libertados por excesso de prisão preventiva os seis narcotraficantes que estão a ser julgados no Tribunal de Portimão. Os arguidos foram detidos em 2023 em Albufeira quando levavam 1200 quilos de cocaína num camião.
O julgamento arrancou no início deste mês, mas a demora da justiça acabou por levar à libertação dos seis arguidos na passada segunda-feira. A especial complexidade do processo acabou por alargar os prazos máximos de duração da prisão preventiva até ao início desta semana, tendo em conta o número de arguidos e o carácter altamente organizado do crime.
Os seis homens, com idades entre os 24 e 65 anos, de nacionalidade brasileira, eslovena, tunisina e portuguesa, estão acusados de crimes de tráfico agravado de estupefacientes e de associação criminosa. São suspeitos de pertencerem a uma rede internacional que se dedica a transportar quantidades de cocaína por via marítima desde a América do Sul para Portugal.
A defesa dos suspeitos criticou, no arranque do julgamento, o recurso a um agente infiltrado para obter prova. O inquérito foi dirigido pelo DCIAP de Lisboa, numa operação desenvolvida em cooperação com as polícias internacionais. A próxima sessão está marcada para a próxima segunda-feira.