Justiça
A leitura do acórdão aconteceu esta quarta-feira.
José Mascarenhas deixou esta quarta-feira o Tribunal de Faro condenado à pena máxima de 25 anos pelo homicídio de Josielly Rodrigues, em 2022.
O tribunal de júri deu como provado que o arguido tirou a vida a esta mulher brasileira que se dedicava à prostituição.
Segundo a acusação, ‘Kenny’, como é conhecido, era cliente de Josielly e, apercebendo-se dos elevados rendimentos que a mulher auferia com a prostituição, elaborou um plano para a roubar. O corpo de Josielly foi encontrado carbonizado numa ravina junto ao IC1, no Alentejo, em janeiro de 2023.
Para além de homicídio qualificado, o arguido foi também condenado por profanação de cadáver, furto, falsidade informática e abuso de cartão de forma tentada.
Por outro lado, foi absolvido dos crimes de sequestro e roubo, que não foram dados como provados.
A juíza que presidiu ao coletivo referiu que o cúmulo júridico pelos vários crimes ascenderia mesmo aos 30 anos de cadeia, mas o limite legal são os 25 anos a que foi condenado.
José Mascarenhas é conhecido como o ‘Serial Killer do Algarve’ por estar associado a mais homicídios. Em 2019 foi condenado a 12 anos de prisão por matar Tatiana Mestre, em Quarteira, em 2018, mas a condenação foi depois anulada pela Relação de Évora.
Em agosto deste ano foi acusado pelo homicídio da motorista de TVDE Sandra Andrade, cujo corpo foi encontrado dentro de uma mala, em Almancil, em agosto de 2022. Este julgamento deverá ocorrer no próximo ano.