José Sócrates, antigo primeiro-ministro
O antigo primeiro-ministro considera que o Ministério Público "não prova nada nem sustenta nada, apenas insulta”.
José Sócrates negou ter pressionado o antigo ministro das Finanças Luís Campos e Cunha para remodelar a administração da Caixa Geral de Depósitos. O antigo primeiro-ministro criticou o Ministério Público por “insistir em insultos” sem provas e esclarece que esclareceu que não participou no jantar em casa de Ricardo Salgado.
“Houve duas testemunhas, eu e ele [Ricardo Salgado]. Lembrei ao meu advogado que deveríamos ver o depoimento do doutor Ricardo Salgado. Agora têm aqui o depoimento e acham que não tem importância nenhuma por ser o Ricardo Salgado”, criticou.
Sócrates considera que o Ministério Público "não prova nada nem sustenta nada, apenas insulta”. Em relação às alegações de que pressionou o antigo ministro das Finanças Luís Campos e Cunha para remodelar a administração da Caixa Geral de Depósitos, José Sócrates disse que “ele tentou justificar a sua demissão com a pressão sobre a Caixa [Geral de Depósitos]”, mas que “ele não se demitiu por causa disso”
“[Luís Campos e Cunha] tentou transformar a razão de uma incapacidade [...] numa razão de queixa”, acusou.
Segundo José Sócrates, o antigo ministro das Finanças demitiu-se “por causa de uma lei do Governo que impedia que aqueles que estavam reformados e que eram funcionários públicos recebessem ao mesmo tempo a reforma e o vencimento”.