Coimbra
Saiu em liberdade e ficou sujeito às medidas de coação de proibição de contactos com a vítima e de apresentações periódicas num posto da autoridade policial.
O cidadão ucraniano, suspeito de ter agredido uma procuradora do Ministério Público de Coimbra, ouviu ser decretada a medida de coação de apresentações periódicas num posto da autoridade policial e de proibição de contactar a vítima.
O arguido foi presente, esta tarde de sexta-feira, ao tribunal de Instrução Criminal de Aveiro, para ser ouvido em primeiro interrogatório judicial. A diligência foi marcada para a comarca de Aveiro para evitar que o suspeito fosse ouvido na comarca judicial a que pertence a vítima e garantir o dever de imparcialidade.
O homem, de 54 anos, esbofeteou a magistrada, sem razão aparente, nas instalações do Departamento de Investigação e Ação Penal, depois de ter pedido para ser atendido por um procurador do Ministério Público.
Ao que tudo indica, o arguido já tinha pedido, na véspera, no mesmo local, para ser atendido. Por causa do atraso, de cerca de uma hora, da procuradora, o arguido pediu a identificação da vítima e saiu do DIAP de Coimbra sem justificar o motivo do pedido de atendimento.
No dia seguinte, regressou ao DIAP e pediu, novamente, para ser atendido por um procurador. Quando foi atendido pela mesma procurada, acabou por agredir a magistrada. O arguido ficou indiciado dos crimes de ofensa à integridade física qualificada e coação contra órgãos constitucionais.