Guadiana
As autoridades voltam a ter em curso uma operação de caça ao homem, para tentar localizar os suspeitos.
Os dois suspeitos da morte do GNR em perseguição no Guadiana têm nacionalidade espanhola e foram constituídos arguidos. Tinham sido entregues pela GNR à Polícia Judiciária (PJ), mas foram libertados, com termo de identidade e residência, no final da noite desta terça-feira, por falta de provas concretas.
Foram capturados pelas autoridades quando tentavam atravessar a fronteira até Espanha, por via da ponte internacional, em Vila Real de Santo António.
O NOW sabe que um dos suspeitos espanhóis poderá estar relacionado com a morte de Pedro Silva, o militar da GNR de 50 anos.
O traficante tinha ferimentos que terá sofrido durante o abalroamento da lancha da Guarda Nacional Republicana.
Quando foram intercetados traziam no carro dezenas de milhares de euros e estão referenciados em Espanha por tráfico de droga.
As autoridades voltam a ter em curso uma megaoperação de caça ao homem, para tentar localizar os suspeitos, que contou com o apoio dos bombeiros, GNR, Proteção Civil e autoridades espanholas.
A duas milhas náuticas, cerca de quatro quilómetros, os narcotraficantes abandonaram a embarcação na margem do rio do lado português e fugiram de forma apeada…
Após a colisão entre embarcações, a lancha dos narcotraficantes incendiou-se.
Pedro Silva, o militar da GNR, morreu decapitado após o embate.
Os restantes militares que seguiam na lancha sofreram ferimentos: um braço partido, escoriações e muitas dores, mas já tiveram alta hospitalar.