Museu do Louvre
Os objetos deixados para trás pelos assaltantes permitiram aos investigadores identificar os dois elementos do grupo.
Os dois suspeitos detidos pelo assalto ao museu do Louvre em Paris vão ser interrogados até quarta-feira. Os objetos deixados para trás pelos assaltantes permitiram aos investigadores identificar os dois elementos do grupo.
A única câmara de vigilância instalada junto à janela do museu do Louvre não mostra nem a chegada, nem a altura em que os assaltantes partiram a janela do edifício, mas as provas recolhidas no local permitiram identificar pelo menos dois dos suspeitos.
O grupo deixou para trás um rasto de provas do qual foi recolhido ADN. Abandonaram um colete usado durante o assalto para passarem despercebidos por trabalhadores das obras. Deixaram também uma rebarbadora utilizada para partir a janela e uma das joias que tinham roubado.
A polícia recolheu ainda vestígios na carrinha com escada basculante que os ladrões usaram para aceder à varanda da galeria.
No total, cerca de 50 vestígios foram recolhidos e ao longo desta semana têm sido analisados e permitiram chegar à identidade de um francês e de um franco-argelino. Mais de 100 elementos estiveram a trabalhar a tempo inteiro para tentar localizar os suspeitos.
Um dos homens foi detido no aeroporto de Paris. Preparava-se para viajar até à Argélia. O outro membro foi detido também em Paris.
São suspeitos de crime organizado e associação criminosa.
Até quarta-feira, os dois homens com cerca de 30 anos vão ser interrogados pelos investigadores.
Os assaltantes podem dar informações privilegiadas, uma vez que não existiam câmaras. A imprensa avança que o assalto ocorreu com a ajuda de um segurança do museu.
O grupo de quatro homens terá invadido o museu em poucos minutos. Entraram na galeria de Apolo e fugiram com joias no valor estimado de 88 milhões de euros.