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Estão previstos serviços minimos assegurados para o período diurno, noturno e ainda na madrugada, estanto em cima da mesa reinvidicações para melhores condições salariais.
Os trabalhadores da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) iniciaram uma paralisação de 26 horas, que iniciou às 00h desta segunda-feira, e tem fim previsto às 2h de terça-feira.
Estão previstos serviços minimos assegurados para o período diurno, noturno e ainda na madrugada, estanto em cima da mesa reinvidicações para melhores condições salariais.
O sindicato que convocou a greve, o Sindicato dos Transportes Rodoviários Urbanos do Norte (STRUN), não chegou a acordo com a STCP, ao contrário com o que aconteceu com outros quatro sindicatos, não concordando com os aumentos de 2% atribuídos em janeiro, e de 4,7% em abril.
"Os principais motivos [ da greve] são os aumentos salariais, só estamos a ser aumentados mediante a subida do salário mínimo nacional e isso é uma das nossas principais reivindicações", afirmou Fernando Cardoso, trabalhador da STCP. "Outra tem a ver com a evolução profissional que também tem algumas matérias que não concordamos."
Em termos de adesão à greve, Fernando Cardoso referiu que cerca de 85% dos trabalhadores aderiram à greve, numero superior ao da primeira greve, com cerca de 75%.
Em caso de não chegarem a acordo, estão previstas novas formas de luta. "Os trabalhadores aqui reunidados decidiram que serão feitas dois dias de greves, de 48 horas, no dia 16 e 17", disse Fernando Cardoso. "Posterior a esses dois dias, iremos para a luta das primeiras cinco horas de trabalho, mais as duas que já estão em vigor atualmente."
Já está marcada uma greve para o dia 16 de setembro, com início às 00h, uma greve de 50 horas, com previsão a terminar a 18 de setembro. Em seguida, segue-se uma nova greve às primeiras cinco horas de serviço de cada trabalhador.
Esta é a segunda greve na STCP em menos de um mês, após a paralisação de 26 horas entre as 00h de 22 de julho e as 2h de 23, tendo ambas sido convocadas pelo STRUN.